Santa Fé do Sul (SP) – A Secretaria Municipal de Saúde de Santa Fé do Sul comunicou nesta segunda-feira (7) a primeira morte por H1N1 na cidade. Segundo o órgão, Daniel Matheus Salazar, de 27 anos, foi levado para a UPA de Santa Fé do Sul e, depois, para a Santa Casa da cidade. Por causa da gravidade, ele foi transferido para o HB de Rio Preto, onde estava internado na UTI.
Ele foi diagnosticado com a doença, recebeu tratamento adequado e chegou a apresentar melhoras no quadro clínico. No entanto, devido à presença de doença prévia pulmonar, no caso asma, ele apresentou pneumonia bacteriana e insuficiência renal aguda, contribuindo para o agravamento do quadro clínico, o levando à morte.
Ao todo, 21 pessoas já foram diagnosticadas com H1N1 na cidade e outros dois casos em investigação.
A Secretaria Municipal de Saúde de Santa Fé do Sul reitera a toda população que mantenha os cuidados de higiene, já que a forma mais comum de transmissão da doença é de pessoa a pessoa e que todos estejam atentos aos sinais da gripe, como tosse seca, febre alta, dores do corpo e cansaço. Em caso da apresentação dos sintomas descritos, orienta-se que procure a Estratégia de Saúde da Família ou a UPA para atendimento.
Outro caso
São José do Rio Preto confirmou no dia 14 de abril a primeira morte do ano causada pela gripe H1N1. A vítima é uma mulher, de 51 anos, que apresentou os sintomas no início de abril. Segundo a secretaria, ela tinha problemas de saúde que contribuíram para o agravamento do estado de saúde.
Sintomas e tratamento
A gripe – tanto a H1N1 quanto a H3N2 ou a Influenza B – tem como sintomas febre alta e súbita, tosse, dor de garganta, dor no corpo, dor nas articulações e dor de cabeça. No caso do H1N1, um sintoma que chama a atenção é a falta de ar e o cansaço excessivo.
É importante distinguir a gripe do resfriado comum, que é muito mais leve, com sintomas menos graves como coriza, mal estar, dor de cabeça e febre baixa.
O tratamento deve envolver boa hidratação, repouso e uso do antiviral específico, prescrito pelo médico. É importante que o paciente consiga tomar a medicação nas primeiras 48 horas do início dos sintomas, para que a eficácia seja maior. O tratamento também pode envolver o uso de analgésicos para aliviar os sintomas. (Com informações do G1)