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?Aparecida do Taboado manifestou apoio à greve dos caminhoneiros durante grande carreata

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    Aparecida do Taboado (MS) – Centenas de aparecidenses se juntaram no último domingo (27) num grande manifesto popular pelas principais avenidas da cidade em apoio ao movimento dos caminhoneiros, que paralisaram o Brasil em busca da valorização do transporte rodoviário e da redução dos altos impostos, principalmente sobre o combustível.

      Os aparecidenses seguiram de moto, bicicleta e carro, apoiando a luta dos caminhoneiros e pedindo atenção ao Governo para a valorização do trabalhador brasileiro e para o fim da corrupção. De forma pacífica, a manifestação saiu do Hotel Aritana e o número de manifestantes foi aumentando a medida que a carreata seguia, sendo encerrada no Posto Novo Mato Grosso, na saída para Paranaíba, onde estão concentrados cerca de 150 caminhões carregados e mais de 200 pessoas, entre caminhoneiros e familiares, desde segunda-feira (21), início da paralisação no país.

      Em Aparecida do Taboado, a manifestação foi organizada pelos caminhoneiros aparecidenses Mauro César da Costa e Adne Rodrigues da Costa (na foto, estão de preto e azul). Os primos dividem as estradas do Brasil há cerca de 30 anos e consideram bastante justa a manifestação dos caminhoneiros, que conta com o apoio de grande parcela de produtores rurais, empresários e população brasileira.

      Segundo Mauro, no município estão paralisados cerca de 300 caminhoneiros, entre os que estão concentrados no Posto Novo Mato Grosso, saída para Paranaíba; na MS-316, saída para Santa Fé do Sul; e os próprios caminhoneiros aparecidenses que, sozinhos, já somam quase 100 profissionais.

      Completando 7 dias de paralisação no domingo, os caminhoneiros estão se virando como podem. A maioria está concentrada no pátio do Posto Novo Mato Grosso e improvisou varais, pias, mesas e segue firme na luta. Eles acompanham as negociações com o Governo através da mídia, já que afirmaram que o movimento não tem liderança exclusiva, “cada caminhoneiro que decidiu parar para apoiar os irmãos, fez isso porque acredita na nobreza da causa. Só vamos voltar para as entradas quando formos ouvidos e nenhum Sindicato ou empresa privada nos representa”, disse Mauro.

      O fato é que mesmo diante das dificuldades com a falta de combustível, alimentos e até medicamentos em algumas cidades, a maioria da população brasileira vem apoiando a manifestação, justificando a insatisfação com a situação política, financeira, social e econômica do país.

     

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