Lideranças do MDB (Movimento Democrático Brasileiro) confirmaram durante a primeira reunião do ano realizada na manhã de ontem (15), na sede do partido em Campo Grande, que o ex-governador André Puccinelli vai continuar a frente do partido até dezembro, quando ocorrem as eleições do diretório estadual. O nome dele também é cotado para a Prefeitura de Campo Grande em 2020.
“Ele é o presidente do partido e vai continuar no mandato até o fim do ano por ser o líder da legenda no Estado. Mesmo que tenha mais perfil para governo do estado, o nome dele é o mais cotado para disputar a prefeitura no ano que vem”, disse o ex-ministro, Carlos Marun.
Compartilha da mesma opinião a senadora Simone Tebet. “Esta é a primeira reunião do partido. Precisamos ouvir os companheiros sobre como foi o desempenho dos nossos candidatos no ano passado e como o MDB vai seguir daqui para frente”, disse. Na opinião dela, a legenda precisa ter candidatura própria nas cidades onde têm chance de vencer. Simone comentou ainda, que a legenda tem vários nomes que podem ocupar a vaga de candidato à prefeitura.
Para o ex-deputado Junior Mochi, não tem sentido André sair agora do comando do MDB. Quando chegar a eleição, o partido vai avaliar se muda o comando ou se André permanece como presidente regional. Ele entende que o MDB precisa ter no mínimo 40 candidatos a prefeito em MS nas próximas eleições. “O partido precisa estar unido para marcar posição no interior do Estado e na Capital”, disse.
O vereador Loester Nunes destacou que o nome de Puccinelli é forte par disputar a prefeitura da Capital e que a legenda precisa estar unida para ter candidatos na maioria dos municípios. “Não podemos cometer os erros do passado, pois tivemos péssimos resultados nos últimos pleitos”.
Os resultados eleitorais do MDB no ano passado, em Mato Grosso do Sul, não foram bons. O partido sofreu um revés uma semana antes da convenção eleitoral, quando o então candidato ao governo, André Puccinelli, foi preso pela Polícia Federal, em nova fase da Operação Lama Asfáltica. Ele teve que desistir da candidatura, sendo substituído primeiro pela senadora Simone Tebet e depois por Júnior Mochi que ficou na terceira colocação.
“Não tenho pretensões de ser candidato a nada”, garante André
Ex-governador disse em entrevista que ouve papo de renovação desde os 25 anos
O ex-governador André Puccinelli presidente do MDB (Movimento Democrático Brasileiro) falou ao fim da reunião e garantiu o desinteresse em se candidatar a qualquer que seja o cargo no momento. Para ele, a hora é de unir o partido e de manter fidelidade partidária.
À imprensa, ponderou que a situação do partido é cíclica e que é natural a alternância de poder. “O MDB precisa se modernizar, principalmente, através do contato com o eleitor, nas ruas e pelas redes sociais. O partido precisa ir as ruas de novo para saber o que o eleitor espera de um político nos tempos atuais”, disse.
Sobre renovação, Puccinelli afirmou que é assunto antigo e que não pretende sair candidato a nada. “Desde quando tinha 25 anos ouço esse papo de renovação. Não tenho pretensões de ser candidato a nada. Isso pode ocorrer no futuro? Quem sabe. Mas no momento não quero ser candidato a nada, nem a prefeito, nem a governador, nem a deputado, nem a senador”, disse.
Ele garantiu que os candidatos dos municípios vão surgir, naturalmente, e que cada diretório cuidará dessa tarefa. “O MDB espera ter 50 candidatos próprios à prefeitura em 2020. O momento é de unir o partido e ter fidelidade partidária porque a legenda precisa estar forte para as próprias eleições”, finalizou.
Os resultados eleitorais do MDB no ano passado, em Mato Grosso do Sul, não foram bons. O partido sofreu um revés uma semana antes da convenção eleitoral, quando o então candidato ao governo, André Puccinelli, foi preso pela Polícia Federal, em nova fase da Operação Lama Asfáltica. Ele teve que desistir da candidatura, sendo substituído primeiro pela senadora Simone Tebet e depois por Júnior Mochi que ficou na terceira colocação.