O Horário de Verão 2016 termina à meia-noite do próximo dia 21 de fevereiro. Com isso, os relógios precisam ser atrasados em uma hora. O horário especial começou no último dia 18 de outubro, e, de acordo com a ONS (Operador Nacional do Sistema), nos últimos dez anos, a medida possibilitou uma redução média de 4,5 %.
Ainda segundo a ONS, a economia equivale, em todo o período do Horário de Verão, ao consumo mensal de energia da cidade de Brasília, com 2,8 milhões de habitantes.
A expectativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) era economizar R$ 240 milhões nos 126 dias de duração, mas os resultados oficiais dessa medida ainda não foram divulgados.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Horário de Verão tem sido aplicado como política pública de uso eficiente de energia elétrica desde 1931/1932, época do então presidente Getúlio Vargas, com alguns intervalos. Mais recentemente, passou a vigorar por meio do Decreto nº 6.558, de 8 de Setembro de 2008, revisado pelo Decreto 8.112/2013.
Alguns especialistas afirmam que o horário de verão não diminui a conta do consumidor. "As reduções no consumo são mínimas, já que, mesmo que um pouco mais tarde, as lâmpadas vão continuar sendo acendidas. O uso do chuveiro geralmente passa para a posição verão que consome menos energia. Ainda assim usa-se mais o ar condicionado", explica Reinaldo Castro Souza, professor do Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro).
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