O desempenho dos partidos políticos no primeiro turno das eleições municipais deste ano mostrou um quadro de diferenças em relação ao tamanho das cidades conquistadas por cada um. O levantamento feito pela Agência Brasil a partir de informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o dia 6 de outubro observou o número de prefeitos eleitos por cada agremiação nas diferentes faixas de número de eleitores das cidades.
O papa Francisco anunciou nesse domingo (9) que nomeará 17 novos cardeais, sendo que 13 deles terão poder de voto em um próximo consistório (reunião de cardeais para dar assistência ao papa em suas decisões). Na lista, há o brasileiro dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília.
"Estou feliz de anunciar que no dia 19 de novembro, sábado, na vigília de encerramento do Jubileu, haverá um consistório para a nomeação de 13 novos cardeais eleitores, de 11 nações", afirmou o líder católico. "No dia 20, eles celebração a missa comigo". Dom Sérgio da Rocha tem 56 anos e foi nomeado arcebispo de Brasília em 15 de junho de 2011 pelo papa Bento XVI. Desde abril de 2015, preside a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Dom Sérgio estudou filosofia no Seminário Diocesano de São Carlos, teologia no Instituto Teológico de Campinas, concluiu mestrado em teologia moral na Faculdade Teológica Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo, e doutorado na mesma disciplina na Academia Alfonsiana de Roma.
Foi ordenado sacerdote em 14 de dezembro de 1984 em Matão, foi pároco em Água Vermelha, coordenador da Pastoral da Juventude de São Carlos, professor do Seminário Diocesano e diretor espiritual da Casa de Teologia de Campinas. Também foi reitor do Seminário de Filosofia de São Carlos, coordenador da Pastoral Vocacional, vigário paroquial da catedral da cidade e vigário paroquial em Nossa Senhora de Fátima, entre outros cargos.
Os 13 novos cardeais anunciados pelo papa Francisco são: Mario Zenari (Itália), Dieudonne Nzapalainga (República Centro-Africana), Carlos Osoro Sierra (Espanha), Sérgio da Rocha (Brasil), Blase Cupich (EUA), Patrick D'Rozario (Bangladesh), Baltazar Enrique Porras Cardozo (Venezuela), Josef De Kesell (Bélgica), Maurice Piat (Ilhas Maurício), Kevin Farrel (EUA), Carlos Aguiar Retes (México), John Ribat (Papua Nova Guiné), Joseph William Tobin (EUA). Com os novos integrantes, o Colégio Cardinalício terá no próximo dia 19 de novembro membros de 79 países, sendo 59 eleitores. Naquele dia, seus componentes serão 228, e 120 deles terão menos de 80 anos.
A Europa terá 112 cardeais (54 eleitores), a América do Norte, 27 (17 eleitores), a América Central, 8 (4 eleitores), a América do Sul, 27 (13 eleitores), a África, 24 (15 eleitores), a Ásia, 24 (14 eleitores) e a Oceania terá 6 (2 eleitores). Com a escolha de dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília, a Igreja brasileira passa a ter cinco cardeais eleitores: Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo; Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida; João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica; e Orani Tempesta, do Rio de Janeiro. Também são cardeais brasileiros Cláudio Hummes (SP), Paulo Evaristo Arns (SP), Aloísio Lorscheider (Fortaleza), José Freire Falcão (Brasília), Serafim Fernandes de Araújo (BH), Geraldo Majella Agnelo (Salvador) e Eusébio Oscar Scheid (RJ). Por terem mais de 80 anos, não participam de conclaves, mas podem ser eleitos papa.
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