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Associação Comercial da Capital chama defensores de reformas para ato no domingo

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A ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) anunciou apoio ao ato que, a partir das 15h deste domingo (26), pretende reunir apoiadores das propostas de reformas levantadas pelo governo de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional. Os empresários levarão bandeiras do movimento #JuntosFaremos – criado em 2013 em torno de uma gestão pública eficaz, menos impostos, fim da corrupção e da impunidade, aumento da segurança e a “Nova Política”.

A concentração foi marcada para ocorrer no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua Paraíba, no Jardim dos Estados. “Defendemos uma nova política e precisamos de uma democracia engajada com a cidadania e que respeite e valoriza a ética para o trato com a coisa pública”, afirmou João Carlos Polidoro, presidente da ACICG.

O dirigente afirma que os empresários que já confirmaram adesão ao protesto apoiam agendas como a “governabilidade dentro dos parâmetros democráticos e republicanos, da reforma da previdência, do pacote anticrime, da reforma administrativa, da reforma tributária e política. A política e os políticos precisam mudar”.

Ele cobra que os agentes públicos eleitos “representem de fato o cidadão e que suas escolhas sejam baseadas nos anseios de seus representados”.

As bandeiras defendidas pelos empresários estavam presentes no #JuntosFaremos desde a criação do movimento, em 2013, que listou seis agendas como prioritários junto ao poder público: fim da corrupção, menos impostos, eficiência na gestão pública, mais segurança, fim da impunidade e criação da Nova Política. Polidoro explica que, no caso do projeto de Lei Anticrime, a defesa se dá pela necessidade de “frear a prática da corrupção e da violência que assola o país de norte a sul”.

 

Carga tributária

A redução nos impostos e a eficiência na gestão pública, prossegue Polidoro, são necessárias para permitir um ambiente de negócios favorável a investimentos e a geração de empregos.

“O custo do Estado em todas as esferas, municipal, estadual e federal, tem ultrapassado o minimamente aceitável para um país que vive um eterno desenvolvimento e não passa desta fase”, argumenta, citando administrações públicas “falidas” que empregam mal os recursos públicos e projetos mais alinhados com grupos políticos do que as necessidades da população. “Isso não pode mais acontecer e só a população pode mudar essa realidade por meio da conscientização e mobilização”.

Já as reformas administrativa, tributária e previdenciária, defende Polidoro, são necessárias para reduzir o peso dos impostos sobre a população. “Isso é preciso para que os investidores sintam a segurança de que vão entrar em uma economia promissora, que trará resultados econômicos e sociais para todos, gerando emprego e consequentemente renda para a população”.

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