Campo Grande (MS) – A Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza termina nessa sexta-feira (31) em todo país, depois de 51 dias de imunização dos grupos prioritários – pessoas consideradas mais suscetíveis a desenvolver complicações com a doença. A partir do dia 1° de junho, conforme anunciou o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a vacinação será aberta a toda população e os que quiserem poderão ser imunizados.
“A reserva das vacinas para os grupos de alto risco já foi feita, tudo foi amplamente divulgado. Até o dia 31 de maio estamos em campanha e vocês (grupo de risco) podem se vacinar. Depois disso, a vacina será aberta à população”, explicou o ministro, frisando que as doses deixarão de ser exclusivas para o público alvo.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informa que, durante a procura pela imunização, será preciso localizar os postos de saúde onde ainda há doses da vacina disponíveis, já que em alguns locais as mesmas poderão ter sido distribuídas em sua totalidade.
“Esperamos que aqueles que ainda não se vacinaram procurem as unidades de saúde nessa sexta-feira (31.05), já que as doses serão exclusivas aos grupos prioritários até amanhã. Depois disso, os postos onde houver estoque da vacina estarão autorizados a vacinar a população em geral”, disse a superintendente Estadual de Vigilância em saúde, Larissa Domingues Castilho
Cobertura Vacinal
Com o público alvo formado por 801.907 pessoas, Mato Grosso do Sul vacinou, até o início da tarde dessa quinta-feira (30.05), 76,14 % do grupo prioritário, o que representa mais 610 mil pessoas imunizadas.
Os idosos despontam entre os grupos com a maior cobertura vacinal no Estado, de 86,45% de imunização (211.271 pessoas). Em seguida aparecem as puérperas, com 78,49% das mulheres vacinadas. Os professores do ensino básico e superior já estão com 77,80% de vacinação concluída e os trabalhadores da área de saúde estão com 75,26%. O grupo dos indígenas estão com 72,84% de cobertura, seguido pelas crianças com 71,48%.
Público Alvo
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Gislaine Coelho Brandão, alerta a população sobre a importância de tomar vacina. “É de extrema importância que as pessoas tomem a vacina, já que os grupos prioritários são formados por pessoas que tem maior risco de agravamento da doença”, explicou.
O público alvo é formado por crianças (de seis meses a menores de 6 anos); gestantes; trabalhadores de saúde; povos indígenas; puérperas (mulheres até 45 após o parto); idosos (a partir dos 60 anos); professores da rede pública e privada, pessoas portadoras de doenças crônicas e outras categorias de risco clínico; população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; e funcionários do sistema prisional, além de profissionais das forças de segurança e salvamento, integrados ao grupo prioritário ainda em 2019.
Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.
A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar ao agravamento e ao óbito, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção.