O Boletim Epidemiológico de Mato Grosso do Sul apresentou um caso confirmado em Aparecida do Taboado. Foi registrado um caso em uma criança.
A Vigilância Epidemiológica de Paranaíba diagnosticou cinco pessoas com vírus H1N1, em três semanas. A informação foi confirmada pela coordenadora do Departamento de Vigilância Epidemiológica da cidade, Carla Patrícia Eugênio.
O primeiro caso foi detectado pelo ambulatório responsável pelos exames na primeira quinzena de fevereiro, já os outros quatro diagnósticos ocorreram no início de abril. Os pacientes foram medicados e estão sendo monitorados.
Conforme informou a coordenadora, das cinco pessoas contaminadas pelo vírus, quatro viajaram ao Estado de São Paulo antes de aparecerem com os sintomas. O Estado concentra a maioria das mortes pelo vírus no Brasil, com 70 registros, sendo classificado com um surto da doença pelo Ministério da Saúde, dando início a uma campanha de vacinação no último dia 11.
O Brasil já registra 102 mortes relacionadas à gripe H1N1. Em todo o ano passado, foram 36 registros. Ao todo, o vírus da gripe A responde por 88% das mortes registradas neste ano após complicações dos sintomas de gripe. De 115 mortes por gripe, 102 são de pacientes que tiveram resultado positivo para o H1N1 em exames.
Os dados são do novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde e foram contabilizados até o dia 2 de abril.
Registro em Aparecida do Taboado
O Boletim Epidemiológico de Mato Grosso do Sul apresentou um caso confirmado em Aparecida do Taboado. Foi registrado um caso em uma criança.
Segundo informou Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, o vírus foi contraído após a família se deslocar para um velório em Jales-SP, no dia 05 de março. Ao retornar, no dia 09 de março, a criança começou a passar mal, com febre e dificuldade para respirar. Os pais levaram a criança até o Pronto Socorro, onde ela ficou internada com suspeita de pneumonia. Durante a internação houve um agravo no quadro de saúde, sendo solicitada uma vaga para o hospital de Três Lagoas e, posteriormente, o hospital de Três Lagoas a encaminhou para Campo Grande, onde ela ficou internada.
Após dois dias de internação a médica suspeitou de se tratar de um caso de H1N1. A criança foi submetida ao teste para a confirmação, permanecendo por oito dias no hospital. No dia 16 de março o resultado saiu e foi positivo, no entanto a criança já apresentava melhora, após medicação. A criança recebeu alta e no dia 07 de abril voltou à Capital para o retorno médico. Segundo a mãe informou para a Vigilância Epidemiológica, que outros exames foram realizados na criança e a médica afirmou que ela estava bem.
A campanha ocorrerá de 30 de abril a 20 de maio em todo o país. Ela é voltada para crianças de seis meses a 5 anos, idosos a partir de 60, trabalhadores da área da saúde, indígenas, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, presos e funcionários do sistema prisional.
As pessoas que não pertencem aos grupos prioritários para imunização contra o H1N1 na rede pública procuram na rede particular doses de trivalente e tetravalente, que imunizam contra a gripe. De acordo com o Ministério da Saúde, Mato Grosso do Sul deve receber mais de 720 mil doses de vacinas.