O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) renunciou na terça-feira (1º) à presidência da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. O pedido de renúncia foi lido pelo vice-presidente da CAE, Raimundo Lira (PMDB-PB), na abertura da reunião da comissão.
Delcídio ficou mais de 80 dias preso, após apresentação de uma gravação em que ele oferece R$ 50 mil por mês e um plano de fuga ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, para que este não firmasse acordo de delação premiada com o Ministério Público no âmbito da Operação Lava Jato.
No pedido de renúncia, o senador alega que precisará se dedicar à sua defesa e, por isso, abre mão da presidência de uma das comissões mais importantes do Senado. “Considerando a necessidade de preparar meu retorno à base eleitoral que represento, concentrar-me na defesa junto ao Conselho de Ética e ao restabelecimento pleno da minha saúde, deixo a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos, no Senado Federal.”
Mesmo tendo passado para o regime de prisão domiciliar no dia 18 de fevereiro, Delcídio ainda não retornou ao Senado. Ele pediu licença por 15 dias para fazer exames, e o prazo poderá ser prorrogado. O afastamento definitivo da presidência da CAE abre espaço para que a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) seja eleita para o cargo.
Gleisi foi indicada pelo PT, partido que tem direito de presidir a CAE pela proporção de sua bancada no Senado. A eleição da senadora era aguardada há duas semanas, mas a indefinição sobre a situação de Delcídio vinha provocando o adiamento da substituição. O senador Raimundo Lira, que vem presidindo a comissão desde a prisão de Delcídio, disse que as novas eleições serão nos próximos dias.
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