Nos últimos dias muitas pessoas tem se interessado em tomar a vacina contra a febre amarela devido à repercussão de alguns casos no país. No entanto, a primeira dose dessa vacina geralmente é dada aos 9 meses de idade, com reforço aos 4. Se a dose for completa, a imunidade servirá pra vida toda.
Portanto, se o indivíduo (adulto e já vacinado) não está em uma situação de risco ou não vai viajar para um local em que o surto está acontecendo não há necessidade de tomar esta imunização. O vírus está localizado em regiões rurais e ainda não chegou às grandes metrópoles.
Crianças de até 5 anos que já receberam a primeira dose, devem receber o reforço com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Já pessoas com mais de 5 anos de idade que nunca foram vacinadas, devem receber duas doses da vacina com 10 anos de intervalo. Pessoas com mais de 5 anos que já receberam as duas doses são consideradas vacinadas.
Idosos com 60 anos ou mais que nunca foram vacinados deverão passar pelo médico, que irá avaliar o benefício e o risco da vacinação, levando em conta o risco da doença e o risco de eventos adversos nessa faixa etária ou decorrentes de comorbidades.
É importante destacar que a vacinação para gestantes e lactantes não é indicada. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação.
Se você for viajar para áreas com recomendação de vacina no Brasil: vacine-se antes da viagem. No caso de primeira dose, é preciso tomá-la pelo menos 10 dias antes da viagem.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que a vacina pode ser encontrada em todas as unidades de saúde do município, de forma gratuita.
Transmissão
Apesar do medo da população, macacos não transmitem o vírus para humanos e também são vítimas. Todos os casos de febre amarela registrados no Brasil são do tipo silvestre. Isso quer dizer que a transmissão ocorreu pela picada dos mosquitos Haemagogus ou Sabethes que vivem predominantemente em áreas silvestres e de matas.
Apenas os mosquitos transmitem a doença; macacos são vítimas assim como os humanos. Caso a população encontre animais mortos ou doentes, deve informar o mais rapidamente possível ao serviço de saúde do município ou do estado onde vive, pelo número de telefone 136.