O Governo de Mato Grosso do Sul decidiu suspender as aulas da Rede Estadual de Ensino. A iniciativa pretende frear o contágio em massa do novo coronavírus ao evitar grandes aglomerações. A medida afeta aproximadamente 250 mil alunos de 1,7 mil escolas, além de 25 mil professores e funcionários. Por decreto, o calendário escolar ficará suspenso por 15 dias – de 23 de março a 6 de abril. Os próximos dias (de 18 a 20) fica reservado para que a comunidade escolar se adapte.
A suspensão foi definida “considerando a necessidade de ampliação das medidas de prevenção do contágio da doença COVID-19 e as recomendações do Centro de Operações de Emergência; considerando a Nota de Esclarecimento do Conselho Nacional de Educação, do Ministério da Educação, de 16 de março de 2020, que determinou as medidas a serem tomadas pelo Sistema Nacional”.
O governo do Estado recomenda ainda que toda a rede pública e escolas particulares sigam a tendência como forma de ampliar as medidas para evitar a transmissão do novo vírus.
A suspensão será anunciada pelos secretários Eduardo Riedel (Governo e Gestão Estratégica), Geraldo Resende (Saúde) e Maria Cecília Amêndola da Motta (Educação), em entrevista coletiva na tarde de hoje (17), no auditório da governadoria.
Universidades públicas e particulares do Estado também já decidiram pela suspensão das atividades. No Brasil, pelo menos 22 estados já haviam tomado a decisão.
Município
O Governo Municipal de Aparecida do Taboado decretou hoje que também vai suspender as aulas na rede municipal de ensino a partir da próxima segunda-feira, 23, pelo prazo de 15 dias, e recomendou a suspensão imediata na rede privada.
Segundo o decreto, a carga horária das escolas municipais será reorganizada pela Secretaria de Educação de forma que não haja prejuízo educacional aos estudantes.
Casos
Até a manhã desta terça-feira (17), a SES confirmou quatro casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus no Estado, todos na Capital. Outras 33 ocorrências são investigadas. Desde 25 de janeiro, foram registradas 88 notificações de casos suspeitos. No Brasil, mais de 300 casos já foram confirmados.