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?Governo lança Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose

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O Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose foi lançado, nesta quinta-feira (29), pelo Ministério da Saúde, na 15ª Edição da Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi). A meta é chegar a menos de 10 casos por 100 mil habitantes até o ano de 2035. 

O Brasil tem compromisso com a Organização Mundial da Saúde (OMS) de reduzir a incidência da doença na população mundial, que hoje é de 33,7 casos para cada 100 mil habitantes. Além disso, o País quer reduzir o coeficiente de mortalidade para menos de um óbito por 100 mil habitantes.

O documento traça as estratégias para acabar com a doença como problema de saúde pública no País dentro desse prazo e define os indicadores prioritários que devem ser utilizados para o monitoramento das ações empregadas por estados e municípios. Entre eles, a redução do coeficiente de abandono de tratamento e melhoras no percentual de cura da doença.

O Plano Nacional está baseado em três pilares: o primeiro é a prevenção e o cuidado integrado centrado no paciente, determinando melhorias no diagnóstico precoce, tratamento adequado e intensificação da prevenção. O segundo eixo é sobre políticas arrojadas e sistema de apoio, enquanto o último trata da intensificação da pesquisa e inovação.

Casos

O Brasil conseguiu atingir as metas dos Objetivos do Milênio (ODM) de combate à tuberculose com três anos de antecedência. Em 2015, aderiu ao compromisso global de redução de 95% dos óbitos e 90% do coeficiente de incidência da doença até 2035. 

Em 2016, foram registrados 69,5 mil casos novos de tuberculose no Brasil. No período de 2007 a 2016, o coeficiente de incidência da doença apresentou uma variação média anual de 1,2%, enquanto o coeficiente de mortalidade apresentou redução de 11,5%.

Sintomas

O principal sintoma da tuberculose é a tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro. Qualquer pessoa com esse sintoma deve procurar uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico.

São mais vulneráveis as populações indígenas ou privadas de liberdade, os que vivem em situação de rua – devido à dificuldade de acesso aos serviços de saúde e às condições específicas de vida; além das pessoas vivendo com o HIV. Dentre as pessoas com diagnóstico confirmado de tuberculose, 9,4% apresentaram coinfecção por HIV em 2016.

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