O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) voltou a afirmar que a inclusão dos estados e municípios na reforma da previdência, depende da vontade e articulação do Congresso Nacional. O projeto está em tramitação na Câmara Federal. Ele ressaltou que existe uma “lógica” para que as regras sejam iguais.
“A decisão será do Congresso (Nacional), sempre defendo que existe uma lógica em incluir os estados e municípios na questão previdenciária nacional. Acredito que o assunto está maduro, para ser aceito”, disse o governador, durante entrega de casas em Dourados, cidade que fica a 233 km da Capital.
Reinaldo revelou que conversou ontem (31), por telefone, com o presidente da Câmara Federal, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), assim como o relator da reforma, o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). “Estamos tentando construir isto para que a questão seja incluída no relatório da reforma (previdência)”, adiantou.
O tucano já tinha revelado a estratégia dos governadores em apresentar uma emenda, quando o projeto fosse para votação no plenário. Para isto precisa do apoio de 308 dos 513 deputados federais. Em função disto, a intenção é buscar apoio das bancadas (federais) de cada estado, para obter resultado favorável.
Se os estados e municípios ficarem fora da reforma, os governadores e prefeitos terão que enviar projetos às Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas para adequarem as regras da previdência aos servidores municipais e estaduais.
