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Senado: Aparecidenses participam agora de audiência pública em Brasília sobre emissário no Rio Paraná

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Aparecida do Taboado (MS) – Uma comissão está representando Aparecida do Taboado em audiência pública que acontece neste momento no Senado, na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), sobre o impacto do emissário de esgoto instalado pela Sanesul às margens do Rio Paraná. A audiência foi solicitada pela senadora Soraya Thronicke (PSL-MS), presidente da CRA. ACOMPANHE AO VIVO.

Senado: Aparecidenses participam agora de audiência pública em Brasília sobre emissário no Rio Paraná

O emissário de esgoto, instalado em região de balneabilidade do município, faz parte das obras de ampliação da estação de tratamento de esgoto sob responsabilidade da Empresa de Saneamento Básico de Mato Grosso do Sul (Sanesul).

A senadora explicou que convocou a audiência pública porque a construção preocupa a população da região há 6 anos, desde o pedido de licenciamento ambiental feito pela empresa. A poluição do rio e o comprometimento das atividades desempenhadas na localidade estão entre os pontos a serem discutidos na audiência. “O problema que está rondando a localidade é a instalação de um emissário de esgoto, parte de uma rede de tratamento, às margens do Rio Paraná, que pode prejudicar cultivos de peixes e irrigações de produções agrícolas, além da vida turística local, que é extremamente ativa”, acrescentou ela.

Por outro lado, a Sanesul garante que o descarte do esgoto é feito de forma apropriada e que o depósito no rio ocorrerá somente após tratamento adequado.

Senado: Aparecidenses participam agora de audiência pública em Brasília sobre emissário no Rio Paraná

Em 2018, o Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul pediu a paralisação das obras, apontando, entre outras razões, o fato de a Sanesul manter no projeto o ponto de lançamento do esgoto tratado no Rio Paraná, comprometendo vários empreendimentos turísticos, como o balneário municipal e o clube do SIMTED, e sem considerar a implantação de um sistema de tratamento de nível terciário para uma remoção mais eficiente de nutrientes e patógenos. O que está sendo evidenciado pela comissão aparecidense.

Para discutir os questionamentos apresentados pela senadora, foram convidados:

José Robson Samara Rodrigues de Almeida, prefeito de Aparecida do Taboado (representado pelo secretário de Administração, Jary Augusto Silva);

José Natan de Paula Dias, vereador de Aparecida do Taboado (representando a Câmara Municipal);

Leila Aparecida Mussi, auditora fiscal federal agropecuária e dona de empreendimento turístico na margem direita do Rio Paraná;

Walter Benedito Carneiro Junior, diretor-presidente da Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul);

André Borges Barros de Araújo, diretor-presidente do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul);

Anaí Monteiro Marques, professora universitária de Santa Fé do Sul e articuladora do SOS Rio Paraná;

Ademir Franco, engenheiro agrônomo e consultor;

Luiz Roberto Trovati, pesquisador com doutorado em hidráulica e saneamento.

 

A audiência começou às 10h (BR), na sala 7 da ala Senador Alexandre Costa, no anexo 2 do Senado.

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