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Placa Mercosul: em reunião no Procon Estadual, “estampadoras” dizem que vão baixar preços

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      Campo Grande (MS) – Visando encontrar uma solução que seja favorável ao consumidor e que possa ser viável  aos fornecedores das placas padrão Mercosul, obrigatória  em alguns casos no Estado desde a segunda-feira (3), a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon/MS) realizou reuniões individualizadas com representantes das quatro empresas credenciadas (estampadoras).

      De parte dos empresários ficou demonstrada boa vontade no sentido de estudar as possibilidades de redução dos valores cobrados, mesmo que de forma provisória, atendendo a solicitação do superintendente do Procon Estadual, Marcelo Salomão.  Duas delas, a Guelp & Rossi Ltda e a Ions Placas decidiram de imediato que reduziriam seus lucros e procurariam economizar nos investimentos de forma a ter condições de proceder a redução.

      Entre elas, a que ofereceu condições mais favoráveis, a Ions Placas decidiu que, provisoriamente, passará a cobrar R$ 134,00 por placa, com o compromisso de permanência se no decorrer o tempo ficar demonstrado que, mesmo com lucros reduzidos, será viável a permanência, o que virá a favorecer sensivelmente ao consumidor.

      Durante as conversas, Marcelo Salomão fez questão de deixar claro que os acordos são ”uma demonstração de boa vontade dos empresários, atendendo solicitação do Procon Estadual”. Comentou que as empresas atenderam não uma convocação, mas um convite que lhes foi feito para discutir formas de reduzir os gastos dos consumidores quando da substituição das placas de seus veículos.

      “Notificamos as empresas a prestar esclarecimentos no prazo de dez dias mas, mesmo ainda não tendo decorrido esse tempo, tomamos a iniciativa de chamar para conversar, no que fomos prontamente atendidos, o que agradecemos”, afirma Salomão, que vê na decisão dos empresários a vontade de colaborar para que as despesas possam ser minimizadas.

      Segundo matéria veiculada na TV Morena, mais 4 estampadoras demonstraram interesse em comerciliazar seus produtos no Estado, o que deve estimular a competitividade e contribuir para que os preços continuem caindo.

 

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