Campo Grande (MS)- Com 19 pontes danificadas e nove totalmente destruídas, o município de Tacuru tenta se reerguer depois de ser assolado pelas chuvas que atingiram Mato Grosso do Sul, e que continuam a cair em todo Estado. Assim como o prefeito Paulo Pedro Rodrigues, outros gestores municipais assumem o compromisso e o desafio de recuperar tudo que foi destruído pela água.
Com o convênio assinado, nesta terça-feira (2), entre o Governo do Estado e 32 cidades em situação de emergência – acordo que garante 20 mil litros de combustível a maquinários, muitos serviços serão normalizados mais rapidamente, já que tratores e outros veículos abastecidos poderão atuar na recuperação de estradas, garantindo o escoamento da safra e o transporte escolar de alunos da zona rural.
O trabalho nessas cidades não tem sido fácil, garantem os prefeitos, até mesmo por causa da chuva que não cessa e impede que os danos em pontes, dutos e galerias sejam recuperados. Mas o combustível oferecido no convênio com o Estado vai proporcionar alívio para várias prefeituras, segundo os próprios gestores.
“Esse combustível é essencial para que o trabalho de reconstrução seja feito. Com o maquinário faremos não só a recuperação das estradas, mas também a manutenção delas. Vamos poder escoar o gado, leite, soja”, destacou o prefeito de Tacuru, uma das cidades mais atingidas pela chuva.
O prefeito afirmou ainda que, de acordo com levantamento da Defesa Civil municipal, serão necessários R$ 14 milhões para reparar os danos causados pela chuva.
Empresas terceirizadas, enviadas pelo Governo do Estado em contratos emergenciais, já estão em atuação em Tacuru e em outras cidades. Em Tacuru, pelo menos, 50% dos estragos já foram reparados. Toda a malha viária do município, 1,6 mil quilômetros, dentro do município também foi destruída. “Tivemos três comunidades isoladas, sendo uma aldeia e dois assentamentos. Agora já normalizamos essa situação”, explicou.
Os relatos de destruição entre as cidades do interior são parecidos e a chuva continua a cair forte em todas as áreas do Estado. Em Amambai, 13 pontes foram destruídas desde o inicio das chuvas, em meados de novembro, como contou o prefeito Sergio Diozebio Barbosa.
“Foram muitos estragos. Por enquanto, estamos preocupados com a safra que precisa ser escoada. Daqui a pouco, com o início das aulas, a preocupação será com o transporte escolar. Será um transtorno e por isso o trajeto que era feito por certas estradas, agora, deverá ser feito por rotas alternativas”, disse. São 700 quilômetros de estradas danificadas no município, entre municipais e estaduais.
“As pontes não começaram a ser reconstruídas ainda. Estamos lutando por recurso federal para essas obras. Vivemos um grande desastre natural e toda ajuda é bem vinda. Com esses 20 mil litros de combustível é possível trabalhar pelo menos um mês, o que já ajuda e muito, ainda mais no pique que estamos”, explicou o prefeito Sergio.
Os mesmos desafios também vive o prefeito de Sete Quedas, José Gomes Goulart, que teve duas pontes destruídas e outras quatro danificadas no município. Para ele, o convênio com o Governo “vai ajudar e muito no trabalho de reconstrução da zona rural da cidade, a área mais afetada”.
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