Prefeitos que integram a diretoria da Assomasul e das cidades atingidas pelas fortes chuvas que caíram no Estado nos últimos dias se reuniram na manhã de quinta-feira (20), na sede da entidade, em Campo Grande, para traçar estratégias visando enfrentar a situação e resolver os problemas pontuais nas regiões mais afetadas.
Preocupado com a situação, o presidente da entidade, Juvenal Neto (PSDB), deve convocar uma assembleia-geral nos próximos dias a fim de ampliar as discussões em torno desse e de outros assuntos de interesse dos municípios.
"A situação é de extrema preocupação, não foi à toa que a Assomasul sugeriu ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) o adiamento do ano letivo para o fim de fevereiro", colocou o dirigente, sensibilizado com os problemas enfrentados pelos colegas prefeitos.
Representantes da Defesa Civil estadual participaram do encontro dos prefeitos, ocorrido na sala da Presidência da entidade.
Até agora, 30 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul decretaram situação de emergência em decorrência dos temporais que destruíram principalmente as estradas vicinais, impedindo, entre outros fatores, o tráfego de veículos e o escoamento da safra agrícola.
Por causa disso, o governo do Estado anunciou nesta quinta-feira (21) aliberação de R$ 29 milhões para as 30 cidades afetadas pelas enchentes ocasionadas pelas últimas chuvas.
Segundo a governadora em exercício, Rose Modesto (PSDB), o governo do Estado também trabalha no apoio direto a população.
“Essas pessoas precisam desse olhar. Essa visita in loco do governo é pra dizer que elas não estão sozinhas nesse momento difícil. Nós, juntamente com a Defesa Civil, entregamos kits de assistência básica com material de higiene pessoal e limpeza para essas famílias” afirmou a governadora se referindo às visitas nas cidades de Aquidauana, Miranda e Dois Irmãos do Buriti no início da semana.
Do montante financeiro disponibilizado pelo Estado R$ 10 milhões serão destinados para as cidades de Juti, Naviraí e Tacuru; R$ 4 milhões para reparos em pontes e rodovias e os R$ 15 milhões restantes entre as demais cidades que decretaram situação de emergência.
Ela contou que o governo do Estado pleiteia ainda mais R$ 61 milhões do governo federal para essas ações.
Umas das prioridades na recuperação das cidades é o reestabelecimento das condições necessárias para escoamento da safra e transporte escolar no ano letivo de 2016.
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