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Vacinação contra gripe A atenderá menos de 30% da população de MS

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    Se a meta da 18ª Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe, lançada nesta quarta-feira (27) e que começa no sábado (30), for alcançada em Mato Grosso do Sul e em Campo Grande, nem 30% da população estará imunizada contra o vírus Influenza A e B. Como a vacina é direcionada somente ao grupo de risco, mais de 70% das pessoas que vivem no Estado vão estar suscetíveis à doença altamente contagiosa, especialmente com a chegada do frio.
    Pelos dados oficiais, este ano já foram registradas cinco mortes causadas pela gripe A, sendo três em Campo Grande. Conforme o Ministério da Saúde, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias.
    Conforme a assessoria da Secretaria de Estado de Saúde, Mato Grosso do Sul já recebeu 50% das 720 mil doses destinadas pelo Ministério da Saúde. Durante a campanha, que vai até o dia 20 de maio, deverá receber mais 50% em duas remessas. Conforme o cronograma de recebimento, o Estado está distribuindo aos municípios.
    De acordo com o secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, Campo Grande já recebeu 40% das 230 mil doses da vacina para cumprir a meta na Capital. “Estamos cumprindo o plano de contingência estabelecido pelo Ministério da Saúde e teremos condições de atender todo o grupo de risco dentro do período da Campanha”, garantiu.
    No próximo sábado, Dia D da campanha, na Capital serão 83 locais de vacinação contra a gripe, entre unidades de saúde e supermercados, shoppings e até na Praça Ary Coelho. Depois do sábado, até o dia 20 de maio, as vacinas estarão disponíveis nas UBS (Unidades Básicas de Saúde) e UBSF (Unidades Básicas de Saúde da Família).

Público Alvo
    Terão direito à vacina, pessoas com idade de 60 anos ou mais, crianças na faixa etária de seis meses a menores de até 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), os trabalhadores de saúde, os povos indígenas, os grupos com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional.
    Para o restante da população, fora do grupo de risco, só resta procurar a rede particular para se imunizar. A complicação maior é que devido aos casos da doença registrados no Estado e na Capital, as clínicas de vacinas não estão conseguindo atender a demanda.

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